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encurtam-se as margens
faunos deambulam
riscos de angústica
desenham-se no ar
resquícios de almas
e a ponte
singularmente se esquiva
no encontro vazio
Como conciliar a vontade com a oportunidade? Por outras palavras, devemos ou não forçar-nos a fazer aquilo que temos oportunidade de fazer quando estamos numa cidade cheia de actividades culturais, e que normalmente muito apreciamos, mas não temos disponibilidade emocional para o fazer?
As peças de teatro são anunciadas por todo o lado, o cinema está por aí em inúmeras salas, as exposições abundam, a feira das artes realizou-se no fim de semana, os concertos são mais que muitos, mas fico-me pelas livrarias e pelos livros que não comprei nos últimos meses e trago-os para o hotel na tentativa de recuperar o tempo perdido.
As compras enfastiam-me pelas multidões que tenho de enfrentar, mas em contrapartida estarei entre milhares no jogo de quarta-feira em Alvalade entre o Sporting e o Barcelona.
Quando chegar a casa lamentarei as coisas que não vi e não fiz, mas não consigo sobrepor a oportunidade à vontade e alheio-me pelas ruas mal iluminadas de um Natal a chegar e no projecto de uma outra viagem.